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Que é isso: livre mercado, ou estado de bem-estar social de ideias?

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Por Kevin Carson. Artigo original: Free Marketplace of Ideas — or Welfare State? de 20 de junho 2024. Traduzido para o português por Pedro H.S. Primo.

Há um certo tipo de guerreiro cultural de direita – dentre os quais há um número desproporcional de autoproclamados “libertários” – que parece confuso sobre o que um “livre mercado de ideias” realmente é. Aqueles que se chamam de “free speech absolutists” [em português, significa algo como: defensores da liberdade de expressão absoluta] deste tipo nunca param de divulgar sua afeição por John Stuart Mill, e proclamam sua crença de que “a cura do mau discurso é mais discurso”. Todavia, quando confrontados pelos reais críticos do mau discurso, da mesmíssima maneira que J.S. Mill visava, eles começam a chorar sobre “woke mobs” [em português, algo como “massa de manobra woke”, ou “militância woke”] e “cultura do cancelamento”.

Richard é um exemplo clássico disso. Ele é um neurocirurgião que escreveu uma defesa de Harrison Butker no Foundation for Economic Education (“A Neurosurgeon’s View on Harrison Butker and Those Trying to Cancel Him”, 23 de maio de 2024):

“Butker e seu discurso foram taxados como ‘sexistas’, ‘deshumanizantes’, ‘misóginos’, ‘completamente odiantes’, ‘designificantes’, ‘antisemitas’ e ‘homofóbicos’. Estou provavelmente deixando de fora algumas intersecções, mas vocês pegaram a ideia.”

Aparentemente, caracterizar de maneira precisa o discurso de alguém é considerado como uma manifestação da “cultura do cancelamento” hoje em dia. Retornarei à questão de quem se adequa mais honestamente aos comentários de Butker – o assim chamado “culto do cancelamento”, ou Menger.

Seria suficientemente triste se Menger fosse apenas imbecil. Mas, há toda uma indicação de que ele está argumentando de má-fé:

“Não pensei que possivelmente tudo isso poderia ser verdade. Assim, fiz algo de único para a maioria de nós, em 2024: eu assisti o conteúdo original, de maneira que pudesse ter minha própria opinião.

Que o culto do cancelamento ou não viu o vídeo, ou está sendo completamente intelectualmente desonesto é a minha conclusão notável.

É a rotina típica da cartilha da cultura do cancelamento.

Citar trechos fora de seu contexto, usar rótulos, assumir uma superioridade moral, fundar uma argumentação sobre a falácia do espantalho, e, depois que tudo isso é feito, usar o do mais puro ad hominem para dividir o debate em um cenário de preto no braco, permitindo que as marias-vão-com as-outras entrem em ação.”

De fato, é estranho que tão pouco daquilo que Butker realmente disse em sua apresentação,  a qual Menger reivindica o “mérito” de ter assistido, é refletido nos sumários e paráfrases dele. A única citação direta mais extensa que ele provê é o mesmo parágrafo que aparece frequentemente na cobertura da mídia mainstream:

“Alguma de vocês pode ir em frente e ter uma carreira bem sucedida lá fora, mas eu poderia apostar que a maioria está ansiosa pelo seu casamento e pelas crianças que vocês trarão ao mundo … E não pode ser superestimado que o todo do meu sucesso foi feito possível por causa de uma garota que conheci na aula de prática musical de conjunto lá na middle school que se converteu a minha fé, se tornou minha esposa e abraçou um dos títulos mais importantes de todos: dona de casa.”

Ironicamente, a cobertura da mídia mainstream provavelmente fez um favor a Butker limitando sua reportagem a tal parágrafo. As declarações mais provocantes – aquelas também repetidas por Menger – ou são escondidas, ou são ignoradas em conjunto na maioria dos artigos. Menger provê um outro grupo de pagrágrafos:

“Ele descreve ‘dona de casa’, no contexto de sua própria esposa, como um dos títulos mais importantes a mulher, mas não o único. O mesmo também se vira imediatamente para afirmar suas prioridades como marido e como pai, não como jogador de futebol ou como empreendedor. De fato, é controverso e discordável para a maioria de nós, mas não é deshumanizante.

Ele também gasta uma quantidade imensa de tempo criticando a liderança de sua própria igreja. Ele conjurou um mantra que tem alguma semelhança com os de Theodore Roosevelt que diz que devemos ‘fazer coisas difíceis’. Ele atacou a cultura da violência, e foi criticado por não atacar corretamente a cultura da violência. Ele criticou a DEI, e foi dito que ele deveria ser grato pela mesma, pois Patrick Mahomes é seu quarterback.

Fim do julgamento! Ele foi declarado culpado por um crime de pensamento”

As paráfrases de Menger, colocando de maneira moderada, saem um pouquinho da linha do que Butker realmente disse.

Olhemos o discurso real. Aqui estão algumas citações diretas da transcrição:

“Não apenas Butker lembrou as mulheres na audiência que o casamento e a família eram tão importantes e tão recompensadores quanto as carreiras. Sugeriu ele que elas estavam “pensando sobre todas as promoções e títulos que irão ganhar na carreira”, pois contaram-nas “as mentiras mais diabólicas”. Ele também lamentou contra a “emasculação cultural do homem” e a “tirania da diversidade, equidade e inclusão”. Provavelmente, isto é o mais deplorável de tudo:

‘o Congresso acabou de passar um projeto de lei no qual afirmar algo tão básico como o ensinamento bíblico de quem matou Jesus poderia te colocar na cadeia’.”

Ah, é mesmo?! Que isso? Uma estrela do futebol americano, ou Mel Gibson bêbado em um ponto de beira de estrada? Estranho que menger deixou esta carta fora do baralho… quer dizer, sumário. Menger continua:

“A questão fundamental é: por que a militância está tão irritada?

Significa que ele está tocando em algo real, algo ameaçador e algo que os traz um desconforto.”

… E algo que Menger estava aparentemente com medo de citar diretamente para evitar que seus leitores vejam além da suas generalidades do “cancelado pela militância woke”. Além disso, desejava evitar que lessem os seus próprios comentários [os de Butker, no caso] por conta própria. É como se objetivo de Menger fosse obscurecer e minimizar os reais comentários de Butker para torná-lo um outro mártir-mercadoria a partir do tipo de marca que é usualmente tomada dentro da grife da “cultura do cancelamento”.

Com uma citação de Milton Friedman, finaliza Menger: “A grande virtude de um sistema de livre mercado é que … ele se importa somente com isto: se alguém pode produzir algo que você quer comprar”. Além disso, adiciona uma declaração própria de que “o mercado vencerá.” Mas, a triste verdade é a de que as pessoas como Menger não querem que o mercado vença; mas, isto sim, o discurso que os mesmos concordam. Isto é o porquê de um periódico supostamente “libertário” como Reason sustenta alguém como a Emma Camp, que afirma ter se “auto-censurado” na faculdade, “com medo de se manifestar livremente” por temor de que suas visões pudessem ser criticadas, e, então, publica quase diariamente artigos de Nick Gillespie e Robby Soave ridicularizando estudantes ou faculdades de esquerda por alguma coisa “woke” que disseram.

Em um “livre mercado de ideias” de verdade, a “vitória de mercado” pareceria com isto: quando as pessoas decidissem se os produtos como a Edsel ou a New Coke não são bons, eles iriam para fora dos negócios e ninguém os guardaria em estoque. Além disso, quando más ideias se desenvolverem em suas cabeças feias, as pessoas poderiam ajudar esse processo com a crítica incessante. Em outras palavras, as mesmíssimas coisas que causam Menger e sua corja a derreter seus cérebros com a “cultura do cancelamento”. Esta não é nada além do livre mercado de ideias – o mesmo que os guerreiros culturais da direita reivindicam a defesa – em ação.

O que os adoradores da grife dos “cancelados pela militância woke” querem, na realidade, é um estado de bem-estar social de ideias – um no qual algumas ideias são Too Bigoted to Fail.

The Center for a Stateless Society (www.c4ss.org) is a media center working to build awareness of the market anarchist alternative


Source: https://c4ss.org/content/59787


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